sexta-feira, 16 de maio de 2014

História da Copa - 1966

Festa inglesa, com polêmica na final

Pode-se dizer que a Copa da Inglaterra foi um torneio de zebras, embora o mascote tenha sido um Leão – Willie, o primeiro da história dos Mundiais – e o herói tenha sido um cachorro – Pickles, que encontrou a Taça Jules Rimet em um jardim, após o troféu ter sido roubado. Mas foram mesmo os resultados inesperados, popularmente conhecidos como zebras, que apareceram em profusão nos campos britânicos e marcaram a competição.
Os bicampeões Brasil e Itália, por exemplo, foram eliminados ainda na primeira fase. Os italianos foram derrotados pela Coreia do Norte e desembarcaram em casa sob chuva de tomates atirados pelos irados torcedores. O Brasil, mesmo com Pelé e Garrincha na delegação, não conseguiu mostrar o mesmo futebol das Copas anteriores e também deu adeus mais cedo, depois de ser atropelado pela seleção portuguesa de Eusébio.
Craque e artilheiro do torneio, com nove gols, Eusébio conseguiu levar Portugal ao terceiro lugar, até hoje a melhor colocação da história dos lusitanos. Outro nome que apareceu durante o Mundial de 1966 foi o do alemão Franz Beckenbauer. Aos 20 anos, o Kaiser começou a encantar o planeta e levou a Alemanha Ocidental à final da competição.
Havia chegado a vez dos ingleses, os inventores do futebol. Depois de não se interessar pelas primeiras edições da Copa do Mundo, passar vergonha com uma derrota para os Estados Unidos em 1950 e fazer figuração de 1954 a 1962, a seleção britânica aproveitou a vantagem de jogar em casa e, com uma geração de ouro formada por nomes como Bobby Moore, Alan Ball, Geoff Hurst e Bobby Charlton, enfim levantou a taça Jules Rimet.

Os anfitriões passaram pela Argentina nas quartas de final e contaram com dois gols do craque Bobby Charlton para superar a seleção portuguesa de Eusébio. Mas, na final, um lance polêmico marcou a vitória sobre a Alemanha Ocidental. Geoff Hurst foi o herói do triunfo inglês por 4 x 2 no estádio de Wembley ao marcar três gols na final, dois deles na prorrogação. Hurst detém o recorde de mais gols marcados em uma decisão de Copa do Mundo da FIFA, embora até hoje permaneçam dúvidas quanto à legitimidade do seu segundo gol. A bola bateu no travessão e não teria cruzado a linha, mas o tento foi validado pelo auxiliar Tofik Bakhramov. Emoção nas arquibancadas e festa de norte a sul da Inglaterra.

Um comentário:

Anônimo disse...

vitor voce e um gatinho e lindo

lilit e adriely